sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ligações Químicas!

Os átomos se ligam entre si para formar as moléculas. Os tipos de ligação são:

Regra do octeto: A partir da observação dos gases nobres que possuem 8 elétrons em sua última camada (com exceção do Hélio que possui 2 elétrons), formulou-se a regra de que os átomos se estabilizam eletronicamente quando atingem esse valor. Essa regra não abrange todos os casos de ligações atômicas, mas auxilia preliminarmente no estudo do assunto.

  1. Ligação iônica ou eletrovalente
  2. Ligação covalente ou molecular 
  3. Ligação covalente dativa ou coordenada 
  4. Ligação metálica



Ligação IônicaLigação entre íons, de natureza eletromagnética





Exemplo: NaCl → cloreto de sódio (sal de cozinha)

Obs.: Íons são átomos que possuem uma carga elétrica por adição ou perda de um ou mais elétrons.

Na ligação iônica o resultado final é eletricamente neutro.

Na fórmula dos compostos iônicos a quantidade de elétrons cedidos é igual à quantidade de elétrons recebidos.




Uma regra prática é que os coeficientes da fórmula final sejam o inverso dos índices de carga elétrica.

Normalmente os elementos que se ligam ironicamente são os das famílias IA, IIA e IIIA com os das famílias VA, VIA e VIIA da tabela periódica.



Ligação Covalente ou Molecular
Ligação em que pares de elétrons são compartilhados pelos núcleos. Sendo que um elétron de cada par é cedido por cada um dos núcleos.







Uma maneira de apresentar uma molécula de substância covalente é a fórmula estrutural plana, ou de Couper:

H - O - H

Cuja fórmula molecular é:


Cada traço representa um par de elétrons compartilhados.

Obs.: como não há nem perda nem ganho de elétrons a molécula formada é eletricamente neutra.
Normalmente os elementos que se ligam por covalência são os das famílias VA, VIA, VIIA e IVA tabela periódica e, eventualmente, o elemento Hidrogênio.



Ligação Covalente dativa ou CoordenadaEssa ligação é semelhante a molecular, com a diferença de que só um dos núcleos cede o par de elétrons compartilhados.
Obs.: dessa maneira os núcleos estão estabilizados eletronicamente.
Exemplo: O = S → O





Ligações Metálicas Como os metais possuem a tendência de formar cátions pela cessão de elétrons, esses cátions formam um retículo cristalino envolto em uma nuvem eletrônica.



Exemplo: Ferro (Fe), Alumínio (Al), Cobre (Cu).

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Convertendo graus em radianos e vice-versa!

Α tabela a seguir mostra algumas relações entre as unidades em graus e radianos:
 
 


Convertendo Graus em Radianos:
Para fazer a conversão de graus em radianos e vice-versa, utilizamos uma simples regra de três! Veja o exemplo abaixo:

15º em radianos:


Convertendo Radianos em Graus
Na conversão de radianos para graus, basta substituirmos o valor de π por 180º. Veja o exemplo:





 
 
 
 

Radiano!

Para medir ângulos e arco de circunferência utilizamos o grau como unidade de medida. Iremos conhecer uma nova unidade de medida que irá facilitar alguns cálculos, o radiano.

O cálculo do radiano é feito a partir de uma circunferência de raio r e um arco dessa mesma circunferência (),   se a medida do arco for a mesma medida do raio, veja a figura abaixo:

 
Dizemos que a medida do arco  é igual a 1 radiano ou seja 1 rad. Assim, podemos definir um radiano como sendo um arco onde a sua medida é a mesma do raio da circunferência que contém o arco.

O valor do ângulo α será igual a 1 radiano, se somente se, o valor do arco correspondente a ele for igual a 1 radiano.

Por exemplo: Dada uma circunferência de raio 6 cm, nela contém um arco  igual a 8 cm, qual seria a medida desse arco em radianos?

Sabemos que 1 rad será igual ao valor do raio, então montamos a seguinte regra de três:

rad cm
1 ------------------- 6
x ------------------- 8

Portanto,
6x = 8
x = 8 : 6
x = 1,3 rad

Logo, a medida do arco é 1,3 rad.



terça-feira, 11 de junho de 2013

Leis de Newton!


A primeira lei de Newton, também conhecida como lei da inércia, diz que um objeto tende a permanecer em seu estado de equilíbrio a menos que uma força atue sobre ele.


A segunda lei de Newton, também chamada de Princípio fundamental da Dinâmica consiste na afirmação de que um corpo em repouso necessita da aplicação de uma força para que possa se movimentar, e para que um corpo em movimento pare é necessária a aplicação de uma força. Um corpo adquire velocidade e sentido de acordo com a intensidade da aplicação da força. Ou seja, quanto maior for a força maior será a aceleração adquirida pelo corpo.



Terceira Lei de Newton

Também denominada princípio da ação e reação, ela pode ser enunciada da seguinte forma:

Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direção e de sentido contrário.




As forças de ação e reação possuem as seguintes características:
  • Possuem a mesma natureza, ou seja, são ambas de contato ou de campo;
  • São forças trocadas entre dois corpos;
  • Não se equilibram e não se anulam, pois estão aplicadas em corpos diferentes.
A terceira lei é muito comum no cotidiano. O ato de caminhar e o lançamento de um foguete são exemplos da aplicação dessa lei. Ao caminharmos somos direcionados para frente graças à força que nossos pés aplicam sobre o chão.

                                              
                                                                        

segunda-feira, 10 de junho de 2013




"Se eu fosse esperar que as pessoas fizessem minhas ferramentas e tudo o mais para mim, eu nunca teria feito nada."     
                                           ~  Isaac Newton                                                                                                                                                              
       
          DESLOCAMENTO (ΔS)



A posição de um objeto (móvel) pode variar à medida que ele se afasta ou se aproxima do referencial, e a essa variação de posição chamamos deslocamento.

O deslocamento de um móvel (objeto) é representado por ΔS (lê- se: "delta s") e corresponde à localização que o móvel ocupa no final do movimento (posição final s) menos sua posição no início do movimento (posição inicial S0).


Matematicamente: 




Exemplo:

Um automóvel, sobre uma estrada, parte da cidade A (km 10) no instante 3 horas, passa pela cidade B (km 410) no instante 7 horas e chega à cidade C (km 310) às 8 horas.


Podemos então determinar:

I. Entre as cidades A e B



O espaço inicial (S0): S0 = 10 km

O espaço final (S): S = 410 km

O instante inicial (t0): t0 = 3 h

O instante final (t): t = 7 h

O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0  D = 7 - 3 = 4 h

Deslocamento (DS): DS = S - S= 410 - 10 = 400 km´


II. Entre as cidades B e C




O espaço inicial (S0): S0 = 410 km

O espaço final (S): S = 310 km

O instante inicial (t0): t0 = 7h

O instante final (t): t = 8 h

O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0= 8 - 7 = 1h

Deslocamento (DS): DS = S - S0 = 310 - 410  = -100km


III. Entre as cidades A e C




O espaço inicial (S0): S0 = 10 km

O espaço final (S): S = 310 km

O instante inicial (t0): t0 = 3 h

O instante final (t): t = 8 h

O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0  = 8 - 3 =  5h

Deslocamento (DS): DS = S - S0  DSAC = 310 - 10 = 300km